sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Ano Novo... Novas esperanças... Renove-se!!!





Drummond, amado Drummond, escreveu:
"Quem teve a idéia de cortar o tempo em fatias,
a que se deu o nome de ano,
foi um indivíduo genial.
Industrializou a esperança
fazendo-a funcionar no limite da exaustão.

Doze meses dão para qualquer ser humano
se cansar e entregar os pontos.
Aí entra o milagre da renovação e tudo começa outra vez
com outro número e outra vontade de acreditar
que daqui para adiante vai ser diferente..."

Esse Drummond é demais...
Pois aí está a chave de tudo: a renovação pela esperança, fé e desejo.
A esperança de que as coisas sejam diferentes e melhores. Que com fé e muito desejo os dias serão mais tranquilos, as noites mais bonitas, os amores mais perfeitos, as pessoas mais bondosas, o trabalho mais facilitado, os sonhos conquistados.
É só isto que move os seres humanos: a renovação dos sonhos, das crenças e do amor.
Com novos doze meses pela frente temos muitos desafios, mas, desafios diferentes e com certeza muito mais fáceis.
Estamos mais sábios... Ou não???
Eu quero crer que estou...
Senão, estarei apenas mais velha.
A sabedoria acompanha a passagem dos anos e nos serve de aliada para as novas perspectivas que se abrem com a passagem do ano.
Que em 2009 possamos usar nossa sabedoria de 2008 para renovar o amor em nossos corações.

terça-feira, 7 de outubro de 2008

Sobre ausências, presenças, proximidades e distâncias.


Quantas vezes você já esteve presente fisicamente em uma sala de aula ou em um auditório, mas emocionalmente e psicologicamente estava bem distante dali?? Em um lugar muito mais interessante, com alguém amado ou revivendo experiências que foram muito gratificantes? Quantas vezes notamos que as pessoas podem estar ao nosso lado, mas não estão conosco, não estão envolvidas? E o contrário: quantas vezes ao abrirmos um email, ao conversarmos por chats ou utilizando web câmeras sentimos como se a pessoa estivesse ao nosso lado? Temos a sensação agradável de termos a pessoa conosco naquele momento. Notamos claramente que apesar da "distância" a pessoa realmente está vivendo aquele momento, está envolvida na comunicação, está dedicada a nós.
Com relação ao processo de aprendizagem hoje, intermediado por Ambientes Virtuais de Aprendizagem, podemos notar o mesmo. Ou seja, a participação e interação do sujeito com o objeto aprendido e com o mediador desta interação, não está condicionada a presença física deste em determinado espaço e momento cronológico. Também não se pode dizer que tais ambientes seriam a solução para todos os problemas que cursos presenciais apresentam.
Não se trata simplesmente de definir a melhor ou pior forma de aprender: presencialmente, com dia, hora, local e mediador definido, ou a distância, virtualmente, na hora que o sujeito determinar, no local que lhe convier e com o mediador disponível.
As questões são: qual é a melhor forma de envolver este sujeito?? Com qual tipo de ambiente (virtual ou presencial) este sujeito mais se identifica?? E ainda: o que eu como professora, como mediadora desta aprendizagem pretendo com aquele curso/aprendizado, quais os meus objetivos e quais estratégias utilizarei para alcançá-los?
Então: ter um planejamento claro, objetivo, coeso e, conhecer o sujeito com o qual estou me envolvendo numa relação de mediação de aprendizagem, é ponto de partida e de chegada para qualquer um que pretenda alcançar o sucesso.
Posto isto, fica fácil entender porquê e como os Ambiente Virtuais podem ser poderosos aliados na difícil tarefa de promover a interação de sujeitos com a busca de seu conhecimento em uma sociedade digital.
Cabe a nós, professores/mediadores, nos apropriarmos das ferramentas necessárias para a melhor utilização dos recursos tecnológicos computacionais tendo claro nosso ponto de partida e chegada.
Desafio grande, para profissionais especiais!!

quarta-feira, 23 de julho de 2008

Autoria, responsabilidade e crianças


Ajudando uma colega de trabalho a criar seu blog, escutei uma frase interessante:
"Peraí, deixa eu ver se tem erros de português".
Esta frase me despertou para a reflexão de um tema sobre o qual eu já vinha pensando há algum tempo: autoria, responsabilidade e crianças.
A verdade é que, até bem pouco tempo atrás, a publicação de textos era restrita a um grupo de pessoas. 
A maioria das pessoas, obviamente, escrevem em seus diários guardados a sete chaves, nas agendas, em cadernos, em rascunhos...
Mas a publicação deste material particular, ou seja, tornar-se autor real e conhecido daqueles textos, era algo pouco acessível para a maioria das pessoas.
Com a ampliação do acesso à Internet e a disponibilização de ferramentas de edição HTML bastante intuitivas como os Blogs, pessoas "comuns", como eu ou você (que lê este texto),tiveram oportunidade de se tornarem autores publicáveis.
Nesta linha de pensamento,a preocupação da minha colega se justifica: ela é responsável por uma produção, autora do que está escrito, e portanto, deverá estar atenta à qualidade do texto, ao seu conteúdo, coerência, formatação, etc. Várias pessoas poderão ler aquelas palavras por ela assinadas e farão, consequentemente, um juízo de valor sobre sua pessoa.
A autoria é por si só um instrumento poderoso. Motiva a autonomia, a criação e faz com que o escritor se sinta "importante". Seu texto será lido por várias pessoas, a grande maioria, inclusive, que ele nem conhece.
Como professora alfabetizadora, não posso deixar de fazer um link entre autoria, responsabilidade e crianças.
As crianças, em todas as fases de seu desenvolvimento, precisam ser autoras reais de seus textos. Esclareço: ser autor real é escrever um texto significativo, para um remetente que existe!!!!
Saber que alguém irá ler o que escrevi é ponto chave para que me preocupe em ser coerente e escrever algo com qualidade no conteúdo e na formatação.
Para autores em fase inicial de produção de textos os blogs são um excelente instrumento pois propiciam a publicação, a troca, promovem a autonomia e, sobretudo, dão um enorme significado ao trabalho de escrever.
Mas também nós, escritores mais experientes, encontramos nestes instrumentos de publicação um importante aliado na construção da nossa identidade de autores.
Assim como as crianças sabemos que nossa produção é significativa, e que tem remetentes reais, quando as postamos em blogs. E isto nos faz bem. Imaginamos que outras pessoas podem ler o que escrevemos,concordar ou discordar do conteúdo, refletir e até mesmo desejar escrever sobre o mesmo tema.
Isto é altamente motivador!!!
Produção, escrita e criação, como tudo na vida, carecem de motivação, não é mesmo?!
E pensar que tudo começou com uma frase...

sábado, 19 de julho de 2008

O início


Bom, o início de tudo é assim...
Cheio de dúvidas, e prazeroso por isto mesmo.
Pretendo que este seja um espaço aberto, para aqueles que se interessarem em conhecer um pouco dos meus devaneios sobre educação, tecnologia, vida, interesses, dúvidas, erros e acertos...
Então, sejam bem-vindos.